A série harmônica é série
. Temos que
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Logo,
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(2.1) |
se a série
fosse convergente então as sequências de somas parciais
e
convergiriam e teriam o mesmo limite, e dessa forma,
Mas, isto é impossível, pois a desigualdade em (2.1) implica em
. Logo,
diverge.
O acréscimo ou omissão de um número finito de termos não altera a convergência ou divergência de uma série. Podemos daí deduzir que uma série
converge se, e somente se,
Esse é o critério de Cauchy dado abaixo.
Theorem 38 (Critério de Cauchy). Uma série
converge se, e somente se, dado
existe
tal que
![\[ |S_ n-S_ m|< \epsilon , \, \, \forall n>m\geq n_0. \]](images/img-0318.png)
Theorem 39. Se as séries
e
diferem apenas em uma quantidade finita de termos então ou ambas convergem ou ambas divergem.
Por hipótese, existe um índice
tal que
. Logo:
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então
e se
não existe então
também não existe. Example 40. As séries
e
são divergentes e as séries
e
são convergentes.
Como consequência do Teorema 39 as séries
e
são ambas convergentes ou ambas divergentes.
Theorem 41 (Propriedades das séries). Sejam Se Se Se
e
séries numéricas e seja
e
convergem então
convergem e
convergem.
converge e
diverge então
diverge.
diverge e
então
diverge.
Se
e
divergem nada podemos afirmar sobre
. Tal soma pode convergir ou não. Exemplo,
converge, mas
diverge.