Definition 14. Dizemos que
converge para um número real
se dado
, existe
tal que
, para todo
Neste caso, denotamos
E dizemos que
é convergente. Caso contrário, se tal limite não existe, dizemos que a sequência
é divergente.
Note que;
![]() |
se, e somente se,
![]() |
ou,
![]() |
isto é,
![]() |
Um número finito de termos não altera a convergência nem a divergência de uma sequência.
Theorem 15. Uma sequência convergente
não pode ter dois limites.
De fato, se supomos que
converge e
e
com
então (suponha
)
![]() |
, desse modo, obtemos,
o que é absurdo. Example 16. Vamos mostrar que Consideremos a sequência Escolhendo o primeiro A sequência Escolha Existem sequências (não limitadas) cujos termos crescem indefinidamente à medida que Se Se
. Dado
,
tal que
Logo, se
então
e assim
Neste caso,
Dado
, note que
![\[ |\frac{n}{n+1}-1|<\epsilon \Leftrightarrow \frac{1}{n+1}<\epsilon \Leftrightarrow n>\frac{1}{\epsilon }-1 \]](images/img-0105.png)
tal que
então para todo
temos
![\[ n>\frac{1}{\epsilon }-1 \Rightarrow \frac{1}{n+1}<\epsilon \Rightarrow |\frac{n}{n+1}-1|<\epsilon . \]](images/img-0107.png)
, onde
, fixo, tal que
, converge para zero. Escolha
, dado
, como
temos que
está definido, é diferente de zero, e
. Assim
![\[ |r^ n-0|=|r|^ n <\epsilon \Leftrightarrow n \ln |r|< \ln \epsilon \Leftrightarrow n>\dfrac {\ln \epsilon }{\ln |r|} \]](images/img-0115.png)
maior ou igual a
assim
o que implica em
aumenta, por exemplo, a sequência
. Nesse caso, dizemos que a sequência tem limite infinito e denotamos
, isso significa que dado
qualquer, existe
tal que
para todo
Para a sequência
,
então
e
não existe.
e como,
e
, logo, o limite de
não existe.
Theorem 17. Toda sequência convergente é limitada.
Seja
uma sequência convergente com limite
. Isto é,
ou dado
,
tal que
ou seja,
![]() |
![]() |
então ![]() |
é limitada. A recíproca não é verdadeira pois, por exemplo, a sequência
é limitada mas
não existe. Theorem 18. Sejam
uma sequência limitada e
uma sequência que converge a zero então
Como
é limitada então existe
tal que
Por outro lado, como
então dado
, existe
tal que
Desse modo,
![]() |
Example 19. A sequência
converge a zero. Pois,
e
E pelo teorema 18 temos que
Theorem 20. Temos que o
se, e somente se,
Note que se
então necessariamente, o
. (Isso porque
). Mas, se
existe isso não implica que
exista. Pois,
não existe, mas
.
Theorem 21. Se
e
é tal que
então
De fato,
e
então
![]() |
![]() |
então ![]() |
![]() |
Theorem 22. Se
é uma função tal que
, então a sequência
,
é convergente e
. Se
então
Example 23. Considere a sequência
e calcule o
.
Note que a função
é tal que
então
Example 24. Para calcular o
Tomamos a função
e como
segue que
![\[ \lim _{x\to \infty } \frac{\ln x}{x}=\lim _{x\to \infty } \frac{1}{x}=0 \]](images/img-0182.png)