Considere uma superfcie representada por
![]() |
Se e
são deriváveis em
podemos considerar os dois vetores
![]() |
e
![]() |
O produto vetorial se denominará produto vetorial fundamental de
![]() |
![]() |
|||
![]() |
![]() |
Se é um ponto em
no qual
e
são cont
nuas e o produto vetorial fundamental não é nulo, então o ponto imagem
se chama ponto regular de
caso contrário, o ponto é dito ponto singular
Uma superf
cie
se chama regular se todos os seus pontos são regulares.
Um retângulo em que tenha uma área
se converte numa porção em
que aproximamos por um paralelogramo determinado pelos vetores
e
. A área desse paralelogramo é o módulo do produto vetorial
![]() |
Em cada ponto regular os vetores e
determinam um plano que tem o vetor
como normal. Por esta razão o plano determinado por
e
se chama plano tangente à superf
cie. A continuidade de
e
implica na continuidade de
isto significa que o plano tangente se move continuamente numa superf
cie regular. Assim, a continuidade de
e
evita a presença de bicos ou arestas nas superf
cies, o fato de
evita os casos degenerados.
Exemplo 3: Superfcies com representação expl
cita,
Neste caso,
![]() |
A região denomina-se a projeção da superf
cie sobre o plano
Temos que
![]() |
o que nos dá
![]() |
Posto que a componente de
é
o produto vetorial fundamental nunca é zero. Logo os únicos pontos singulares desta representação são os pontos onde
e
não são cont
nuas.
Um caso tpico é a equação
que representa um hemisfério de raio
e centro na origem, se
A equação vetorial é
![]() |
ela aplica o disco unitário sobre o hemisfério e tal aplicação é injetora.
As derivadas parciais
e
existem e são cont
nuas em todo o interior do disco, mas não existem na fronteira do disco. Logo, todo ponto da fronteira é um ponto singular desta representação.
Exemplo 4: Consideremos o mesmo hemisfério do exemplo anterior, mas desta vez como imagem do retângulo
através da aplicação
![]() |
os vetores e
vem dados pelas fórmulas
![]() |
![]() |
Temos que
![]() |
A imagem de não é uma superf
cie paramétrica simples pois esta aplicação não é injetora. Com efeito, todo ponto do segmento retil
neo
se aplica no ponto
(pólo norte). Também pela periodicidade do seno e cosseno,
toma os mesmos valores nos pontos
e
de modo que os lados esquerdo e direito de
se aplicam na mesma curva, que é um arco que o une o pólo norte ao ponto
Os vetores
e
são cont
nuos em todo
Como
então os únicos pontos singulares desta representação se apresenta quando
Logo o único ponto singular é o pólo norte.