Theorem 61 (Teste da Razão). Consideremos uma série se se se
com e seja
então a série
converge absolutamente.
ou
então
diverge.
nada se pode concluir.
Se
então existe um número real
tal que
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é convergente então
também converge e
converge pelo teste de comparação, logo,
converge absolutamente, o que implica que
converge absolutamente (um número finito de termos não altera a convergência ou divergência da série). Se, por outro lado,
, então
e se,
para algum
então,
o que nos dá
. Logo,
diverge (teste do n-ésimo termo). Example 62. Considere a série as séries
e
analise sobre a convergência ou divergência dessas séries.
Solução: Pelo teste da razão, temos
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então a série
converge pelo teste da razão. E como
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então a série
diverge pelo teste da razão.
Example 63. Considere a série
ela converge ou diverge?
Solução: Usando o teste da razão temos
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o que implica que a série converge.
Theorem 64 (Teste da Raíz). Seja se se se
uma série numérica. Seja
. Temos que
então
converge absolutamente.
então
diverge.
nada se conclui.
Suponha
então existe
tal que
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converge segue que
converge e, portanto,
converge absolutamente. Por outro lado, se
então existe
tal que ![]() |
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então
o que implica
diverge (Por quê?). Example 65. Considere a série
. Pelo teste da raíz:
. Logo,
converge absolutamente.
Example 66. A série
diverge pois, usando o teste da raíz, temos que
.
Example 67. A série
diverge e a série
convergente mas
e o limite
Se usarmos o teste da razão para essas mesmas séries obtemos resultados semelhantes do limite, ou seja, o limite será igual a
Por isso, quando
o resultado é inconclusivo, pois a série tanto pode convergir como divergir.