Considere a figura abaixo, onde é o gráfico de
e
tem derivadas parciais primeiras cont
nuas e a projeção
de
sobre o plano-xy é uma curva que delimita uma região
da forma considerada no teorema de Green. Nessa figura,
é uma normal unitária exterior de
Vamos considerar a direção positiva ao longo de
como a direção correspondente à direção positiva ao longo de
O vetor
na figura é um vetor unitário tangente a
que aponta na direção positiva. Se
denota um campo vetorial cujas componentes têm derivadas parciais cont
nuas numa região contendo
então temos o seguinte resultado, que denominamos o teorema de Stokes.
Seja um campo vetorial, cujas componentes têm derivadas parciais cont
nuas numa região que contém uma superf
cie
orientável, parametrizada por
onde
representa o vetor normal unitário exterior de
cuja fronteira é dada por uma curva
no espaço, que tem
como vetor tangente unitário
então a integral curvil
nea da componente tangencial de
tomada uma vez ao longo da curva
na direção positiva é igual à integral de superf
cie da componente normal de
sobre
Isto é
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Seja a parte do parabolóide
com
e seja
o traço de
no plano-xy.Verifique o teorema de Stokes
para o campo vetorial
Solução: Devemos mostrar que as duas integrais no teorema são iguais. Temos que o vetor normal unitário exterior de
é:
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temos o rotacional de é dado por
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Consequentemente,
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assim
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|||
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onde é a região do plano-xy delimitada pelo c
rculo de raio
e centro na origem. Passando para coordenadas polares, temos
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|||
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|||
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A integral curvilnea do teorema de Stokes pode ser escrita como
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onde é o c
rculo
no plano-xy. Como
em
esta integral curvil
nea se reduz a
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pelo teorema de Green, é a área da região (que representa um c
rculo de raio
) delimitada por
desse modo,
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Usando o teorema de Stokes podemos obter uma interpretação fsica do rot
Se
é um ponto arbitrário, seja
um disco circular de raio
e centro em
e denotemos por
a fronteira de
aplicando o teorema de Stokes e um teorema de valor médio para integrais duplas, temos
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onde é um ponto interior de
e
é a área de
Desse modo,
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fazendo então
e assim, obtemos o seguinte resultado.
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Se é um campo de velocidade de um fluido, a integral curvilinea
é a circulação em torno de
Ela mede a tendência média de fluido se mover, ou circular, ao longo da curva. Vê-se portanto, que
nos dá informação sobre o movimento de um flu
do ao longo da circunferência de um disco circular que é perpendicular a
, quando o disco tende a reduzir-se a um ponto. Essa circulação é máxima quando o vetor
for paralelo ao vetor
.