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A necessidade de massificação dos conhecimentos matemáticos, no mínimo a nível de Ensino Fundamental e Médio, difundindo-os e popularizando-os é um dos desafios da Escola com o qual todos concordam. No entanto, não se tem obtido, através do ensino tradicional, uma formação onde a autonomia intelectual, a capacidade de reflexão crítica e de trabalho em equipe, a criatividade para enfrentar e se adaptar a novas situações, e de aplicar os conhecimentos adquiridos, estejam presentes e atinjam a maioria de nossos alunos. Todas essas condições são-lhesnecessárias para participar de uma sociedade em constante mudança. Torna-se, então, premente a introdução de novas metodologias de ensino onde o aluno seja sujeito da aprendizagem, respeitando-se o seu contexto e levando em consideração os aspectos recreativos e lúdicos das motivações próprias de sua idade, sua imensa curiosidade e desejo de realizar atividades em grupo. Na Matemática, com a excessiva especialização ocorrida na formação dos professores desta disciplina, principalmente a partir da década de 70, o sistema de crença arraigado nos docentes privilegia a aula tradicional de giz e quadro negro, baseada na transmissão do conteúdo. O professor que deseja mudanças que tornem mais eficiente a aprendizagem precisa ter sensibilidade para efetuá-las. Deve estar seguro quanto ao conhecimento da metodologia a ser introduzida, sua fundamentação teórica, seu alcance e suas limitações. No caso de querer introduzir o ensino através de atividades e jogos, deve estudar a situação de sua Escola, discutir com os colegas, promover inicialmente eventos extracurriculares, tais como exposição de Jogos, Quebra-Cabeças e Kits de Material Concreto; criação de Clubes ou Laboratórios de Matemática; Oficinas de Origami, Pipas, Tangrans, etc, mostrando o sucesso das modificações, para então, contando com um certo consenso, partir para as salas de aula com um mínimo de desgaste. Devemos lembrar que em uma metodologia baseada na realização de atividades onde o aluno é sujeito da aprendizagem, o professor despende um esforço maior que na metodologia tradicional para planejar as atividades, acompanhar o desenvolvimento de cada grupo ou aluno, tentar compreender como pensam e aprendem e para ler e avaliar registros. As atividades aqui apresentadas estão voltadas não apenas para o desenvolvimento de conteúdos específicos de Matemática mas também de habilidades que enriquecerão a formação geral do aluno, auxiliando-o a:
Como todo recurso pedagógico, a utilização do material concreto em sala de aula exige cuidados básicos por parte do professor. É necessário:
1) Dar tempo para que os alunos conheçam o material. Em uma primeira
etapa é importante que os alunos o explorem livremente. Apresentadas
as regras, o professor atua apenas como mediador, pois a aprendizagem e
interpretação das mesmas tem uma grande valor didático,
inclusive levando os alunos a aprenderem a questionar, negociar, colocar
seu ponto de vista e discutir com os colegas até chegarem a um consenso;
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